domingo, 26 de abril de 2009

Gestão de Carreiras - Parte VII

Caros amigos

Tem um adágio popular que diz: "Em terra de cego, quem tem um olho só é rei.", houve um tempo em que uma simples característica distintiva, fazia toda a diferença na manutenção da carreira. Esse ditado caiu por terra e o profissional moderno compreende que a vantagem competitiva de hoje, será desfrutada por um período cada vez mais curto e que não garante o sucesso futuro.

Os jornais estampam todos os dias os mercados vivendo na incerteza e crise, sinais como: a diminuição de postos de trabalho, a falta de investimentos na iniciativa privada e a tentativa do governo de ser mantenedor e impulsionador do desenvolvimento através do aumento do investimento público, acende uma grande luz vermelha.

Completando esse quadro, observamos que em algumas categorias profissionais há uma verdadeira invasão por parte de novos profissionais todos os anos, formados em um número crescente de instituições de ensino, o que aumenta o nível de concorrência. Então, você pode estar se perguntando, como gerir minha carreira em um ambiente com essa caracterísitica?

Vamos nos fixar na análise desse último fator e responder a algumas perguntas norteadoras.


• Qual o nível de investimento necessário para alguém atuar na área que desejo atuar?

Esse, ainda é sem dúvidas um fator limitante para muitos profissionais, o investimento financeiro para desenvolver as competências necessárias para entrar e se manter no mercado, muitas vezes desestimula o surgimento de novos concorrentes. Quando o cenário se configura assim, profissionais já estabelecidos sofrem menos pressão nas suas carreiras.

• Qual o tamanho da curva de aprendizagem?

O conhecimento ou tecnologia necessária para o desenvolvimento das atividades é de fácil aprendizado? Se a resposta for afirmativa, essa é uma barreira de entrada muito baixa ou mesmo insignificante, caso contrário pode se constituir em uma vantagem competitiva para quem já detém o Know-How.

• Há mão de obra em excesso na sua área de atuação?

Quando a mão de obra é escassa, há uma tendência das empresas em estabelecer uma política de valorização do funcionário, através de programas de incentivos financeiros, através de cursos, prêmios, plano de cargos e carreiras, afim de não perdê-lo para a concorrência. Quando é ampla a oferta de profissionais no mercado, o panorama se inverte, tende-se a um quadro de baixo investimento e valorização dos profissionais, e algumas vezes surge aquela frase: "Se você não quer, tem quem queira!".

• Existe políticas regulatórias para o setor (concorrência de profissionais de outras áreas)?

Algumas profissões são regulamentadas e suas atividades não podem ser exercidas por outras categorias de profissionais, podemos citar por exemplo os contabilistas e médicos. Essa reserva legal de mercado diminui a influência dos novos entrantes no mercado, proporcionando uma construção de uma carreira mais estável

Você usa o marketing pessoal?

É consenso entre os especialistas, que ao profissional não basta ser bom de fato, precisa parecer bom e conhecer as pessoas certas. A postura profissional e a rede de relacionamentos são dois fatores que podem contribuir de maneira decisiva para o sucesso da construção de uma carreira. Forme uma imagem positiva sobre você e esteja sempre na vitrine.

Continuem a análise, um abraço e até o próximo post.

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